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Minério extraido em Guajará Mirim pode estar sendo usado em construção de bomba atômica no Irã

Com o título “Chávez, o laranja atômico?”, a revista Veja desta semana publica reportagem assinada por Leonardo Coutinho onde informa que a Polícia Federal está investigando uma possível importação clandestina de minério do Brasil para o Irã com o objetivo de implementar o programa nuclear daquele país. O minério, segundo a reportagem, saiu de Guajará Mirim, em Rondônia, e foi apreendido na Bolívia.

“As rochas em estado bruto foram encontradas em sacos na garagem de um prédio em La Paz onde funciona o escritório do adido militar da Venezuela”, informa a revista.

De acordo coma reportagem da Veja, o governo boliviano disse tratar-se de urânio, matéria-prima para a bomba nuclear.

Ainda segundo a reportagem da Veja, “no dia seguinte um ministro boliviano disse que o que havia sido apreendido era tantaliza, mineral usado na produção de ligas metálicas de alta resistência ao calor, à abrasão e à corrosão por substâncias ácidas, características ideais para a fabricação de peças para reatores nucleares e motores de foguetes e mísseis”.

Foi montada uma força-tarefa entre a PF, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Exército. Já se sabe que o minério encontrado em La Paz é proveniente de Guajará Mirim, em Rondônia, segundo a revista.

A tantaliza de Guajará estaria saindo do Brasil clandestinamente para alimentar o programa nuclear iraniano. O minério seria importado pela Venezuela do presidente Hugo Chávez para depois repassá-lo ao Irã. “Outras 18 toneladas de tantaliza já estavam sendo encaminhadas para a Bolívia”, diz a reportagem.



Fonte: Tudorondonia com informações da revista Veja